As Docas, em Lisboa: popular entre turistas, já teve dias melhores

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Os antigos armazéns das Docas de Santo Amaro, por baixo da famosa Ponte 25 de Abril, pareciam um ponto perdido em Lisboa. Nos anos 90, finalmente restaurados, transformaram-se em restaurantes, bares e discotecas, com magníficas vistas da ponte, da marina e do Rio Tejo. Logo conquistaram notoriedade entre os próprios lisboetas e viraram destino de turistas.

Hoje, a área é chamada, popularmente, de As Docas.

As Docas, em Lisboa, com barcos parados no Rio Tejo.

As Docas

Restaurantes, bares e discotecas

Os restaurantes servem comidas típicas portuguesas e internacionais. Quando o clima permite, mesas são dispostas na parte externa, o que dá um tom mais charmoso ao ambiente.

Quem procura apenas diversão e bebidas vai direto aos bares e discotecas. E haja diversão: os horários de funcionamento avançam na madrugada. [Nota a leitores brasileiros: em Portugal, discoteca corresponde a boate no Brasil.]

Turistas chegando às Docas, em Lisboa.
Uma noite nas Docas de Lisboa.
Cena noturna nas Docas.
Outra cena noturna nas Docas de Lisboa.

Quando é mais animado

O verão é o clímax — e o auge de Portugal, aliás. Visitas em primavera e outono também valem a pena. O inverno, no entanto, pode ser depressivo.

O maior movimento acontece à noite, por influência de bares e discotecas.

Turistas e mesas externas.

Nas noites de verão, a área pode “FERVER”!

Mesas externas em restaurantes nas Docas.

No dia de conhecer Belém

A área das Docas fica próxima de pontos turísticos essenciais em Belém: a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a casa Pastéis de Belém, o Monumento Padrão dos Descobrimentos, o Museu dos Coches. Portanto, será uma boa ideia conhecer as Docas no dia de explorar Belém — Belém durante o dia, depois um jantar e umas bebidas nas Docas.

Dependendo de sua disposição e de suas condições físicas, dá para ir a pé. Considere isso. Eu aprecio muito fazer rotas a pé em minhas viagens. Ando por vários quilômetros. Nos caminhos, observo mais, descubro mais coisas.

Já que falamos de Belém, tomemos como exemplo a Torre de Belém. Dela até as Docas segue-se por uma caminhada de aproximadamente 50 minutos. Percorremos uma boa parte da Avenida Brasília, à beira do Rio Tejo. É interessante — exceto no inverno, por ser tudo mais parado em Portugal e por fazer um frio intenso à beira do rio.

A maneira mais fácil, evidentemente, é seguir de táxi. Os serviços de táxi em Lisboa têm preços mais acessíveis que em outras capitais europeias. Aproveite a comodidade e a rapidez.

É bonito e interessante caminhar à beira do Rio Tejo.

Mapa com a localização das Docas de Lisboa.
O círculo vermelho mostra a área das Docas. Dali, agora em um caminho inverso, seguimos pela margem do Rio Tejo (marca verde) até a região que abriga a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, etc. Com marca rosa, a famosa Ponte 25 de Abril.

Para facilitar sua vida, localize as Docas direto no Google Mapas.

Mais fotos

A seguir, aprecie mais fotos das Docas. No final, fique atento a umas observações.

Um restaurante.
Esplanada lotada nas Docas de Lisboa.
Karaoke.
Fachada de um restaurante.
Entrada de uma discoteca nas Docas de Lisboa.
Interior de um bar nas Docas de Lisboa.
As Docas, em Lisboa: entretenimento e gastronomia
No verão, o lugar fica mais animado

Observações

Este artigo foi publicado em 2014. Agora, revisto em 2024, sinto-me obrigado a fazer umas observações.

Eu recomendava as Docas com prazer e segurança. A gastronomia por lá era melhor. E, acima de tudo, havia mais paz.

Na primavera e principalmente no verão, a área fica lotada e as pessoas às vezes se empolgam demais. Aparecem algumas com pouca roupa (quem está em família pode não gostar). Mas o grande problema são os episódios de brigas, que envolvem até gangues de imigrantes. Brigas que podem ser violentas a ponto de aparecerem na imprensa portuguesa.

É uma pena ver a decadência desse lugar.





GLAUCO DAMAS
Moro na Alemanha (depois de muitos anos em Brasil e Portugal). Atuo como autor desde 2001. Publiquei livros infanto-juvenis, inclusive pela Editora Saraiva. Em 2013, surgiram o primeiro livro técnico e o primeiro guia de viagem.
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NOTA – 2024
Nesta versão em português do blog, continuarei a publicar apenas artigos sobre Egito. Você acaba de ler um artigo sobre Portugal.


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